PROVA FOTOGRÁFICA

04/05/2012 18:31

 

 

Em um jogo contra a equipe “Mirim” do Olympic Club, em 2006, o Andaraí, por uma bobeira de seu treinador, entrou em campo com um jogo de camisas sem a numeração nas costas, sendo os atletas identificados apenas pelos números nos calções, isto com a permissão do árbitro da partida.

Como o Andaraí saiu de campo vitorioso, o treinador do Olympic, Professor Hélio Otoni, entrou com recurso na Junta de Justiça Desportiva da LDB pedindo os pontos da partida.

Eu, que na época fazia parte da diretoria do rubro-negro, junto com o vice-presidente jurídico do clube, Fernando Sérgio de Oliveira, preparamos a defesa com o seguinte argumento:

a)      Os uniformes do clube, devido ao pequeno porte físico dos atletas mirins, ficavam folgados e quando as camisas eram postas para dentro dos calções a numeração ficava escondida e, por isso, tanto fazia jogar com uniforme numerado ou não.

b)      O único meio de se identificar a numeração dos atletas seria através da numeração dos calções.

Com a defesa já articulada fui para o estádio Walter Antunes e fotografei alguns dos atletas com as camisas colocadas para dentro do calção, fazendo o possível para esconder a numeração das mesmas.

Munidos das fotografias, nosso vice-presidente jurídico fez uma brilhante defesa e os componentes da junta se convenceram de que era impossível identificar a numeração nas camisas e, com isso, votaram a favor de se manter o resultado do jogo já que os calções estavam numerados e, no caso de necessidade de identificação, o árbitro não teria nenhuma dificuldade.

Mateus Schaeffer