Até que ponto o sonho pode se tornar realidade ou um trauma.

13/07/2012 11:49

Que criança que nunca sonhou em ser um craque de futebol? Realmente a profissão de atleta pode trazer muita fama e dinheiro, isso faz com que a profissão se torna algo atraente, mas pode ter algumas consequências.    

   Minha geração se inspirou no Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno, Rivaldo, Zinedine Zidane e em grandes craques dessa geração. A geração do meu pai se inspirou em Reinaldo, Sócrates, Toninho Cerezo, Zico, Roberto Baggio e outros grandes craques, A geração dos meus avós se inspiraram em Pelé, Coutinho, Pepe e vários jogadores do Santos e seleção Brasileira de 70. E a geração atual se inspira em Neymar, Messi, Xavi, Cristiano Ronaldo e os craques atuais.

    Mas até que ponto o futebol deixa de ser um sonho e se torna realidade, ou até que ponto esse sonho se torna um trauma.

   O primeiro passo para que o sonho não se torne trauma, é que deste as primeiras atitudes da criança que se mostra um interesse maior em ser um jogador de futebol os pais tende a acompanhar a vida da criança/futebol, futebol/criança em sua vida cotidiana.

  Por mais que a criança se mostre que joga futebol por apenas diversão, a companhia dos pais tem que prosseguir, pois lá no interior da criança ela alimenta esse sonho.   

   Temos que deixar bem explicito, que a realização desse sonho não depende da criança, depende que seus pais acreditem no potencial dessa criança, desta forma o incentivo é fundamental.

   Caso contrario, se os pais verem que seu filho não tem o potencial para praticar futuramente a atividade profissionalmente, os pais tende a longo prazo incentivar seu filho a fazer outra atividade, desta forma pode ser evitado o possível trauma, de não realizar o seu sonho.

   Mas a criança não pode ser afastada de forma alguma do esporte, pois o esporte é saúde e cultura.

    Em breve estaremos aprofundando mais nesse assunto em uma série completa, com um material contendo matérias, entrevistas e um artigo muito bem detalhado e exemplificado.       

    Iuri Fontora Almeida